Todas as fases da prática de Ashtanga são importantes, seja o começo, o durante e o fim. A ideia por detrás das sequências de posturas em sintonia com uma respiração fluída, consciente, dinâmica e as restantes técnicas que utilizamos, servem de fundamento para alinhar o nosso corpo, com a nossa mente e o nosso coração. Nada da prática de Ashtanga chama por tensão, pressa, ou brutalidade, é completamente o contrário, será necessário leveza, tempo e gentileza. Alguns de vocês parece que a determinada altura apanham o comboio que passou lá atrás, ou que às páginas tantas, calçam os tênis e invés de estarem sobre o tapete, estão ali à frente no paredão em plena corrida contra vocês mesmos. Lembram-se da velha máxima que diz, "a pressa é inimiga da perfeição"? É preciso que permitam que haja tempo em cada respiração, tempo em cada postura e transição para que os benefícios físicos, mentais e emocionais possam existir e ficarem em vocês. O mesmo se passa no descanso, Oh Gente Cá De Casa, no final da vossa prática, vão lá para trás, deitem-se, ajustem o corpo sobre o tapete, largem o som da respiração mas deixem-se ficar com respirações profundas, lentas e estáveis. Entrem dentro do balanço da respiração, permitindo que a cada expiração comece a criar uma onda de relaxamento e descontração que toca dos pés à vossa cabeça, a cada nova respiração tentem entrar dentro desta sensação de leveza, até estarem num estado parecido com o sono, mas onde existe presença e consciência, onde o corpo consegue sair da forma que é o vosso corpo para misturar-se com o tapete debaixo de vocês, com as paredes que estão ao vosso lado, com o tecto lá em cima, com a casa da prática, com o mar lá fora e por aí adiante. O corpo entra num estado de total descontração e a mente ganha o enorme benefício de relaxar, de soltar. Tentem, deixem estar o comboio lá atrás, os tênis lá fora, assim como fazerem a prática de forma mecânica, sem conexão com vocês mesmos, e comecem a sentir, terminando o vosso Yoga com o descanso!
Tentem e vejam a diferença.
EN
All the phases of the Ashtanga practice are important, the beginning, during and end. The idea behind the sequences of postures in tune with a fluid, conscious, dynamic breathing and other techniques we use, are the foundation to align our body, with our mind and heart. Nothing of the practice of Ashtanga calls by stress, hurry, or brutality, it is quite the opposite, it needs lightness, time and kindness. Some of you it seems that at some point catch the train that passed on the back of the class, or at some point you put your sneakers and instead of being on the mat, you are on the boardwalk running in full race against yourself. Do you remember the old adage that says, " Hurry is the enemy of perfection"? You need to allow time in every breath, time in each posture and transition to the physical, mental and emotional benefits may exist and be in you. The same is true in the relaxation part, Oh People From Our Home, at the end of your practice, go back there, to lie down, adjust the body on the mat, stop with the sound of the breath, but keep taking deep, slow and stable breaths. Go within the balance of breathing, allowing that each exhalation start creating a wave of relaxation, touching from your toes to your head, every new breath you try to get into this feeling of lightness, even entering in a similar state with sleep but where there is presence and awareness, where the body release from your body form, and become, part of the mat that is under you, part of the walls that are at your side, with the roof that is up there, with the house practice, with the sea out there and so on. The body enters a state of total relaxation and the mind wins huge benefit to relax, to let go. Try, let the train back there, the sneakers out of the Shala, stop making the practice mechanically, with no connection to yourself, and start to feel, ending your yoga with the relaxation!
Try and see the difference.
Sem comentários:
Enviar um comentário