domingo, 31 de julho de 2016

#The Women from our home set an example!

As Mulheres cá de casa dão o exemplo!
Porque sobem ao tapete, quer faça chuva ou sol, e praticam com alma. Procurando uma conexão entre corpo e mente pelo uso consciente da sua respiração. Aquecem e transpiram enquanto aperfeiçoam movimentos e posturas, encontrando dentro de si, o poder desta prática.
A graciosidade vem ao de cima, pela repetição e pela construção diária de uma prática para a vida. Força, flexibilidade, determinação e persistência são benefícios igualmente sentidos e vividos em cada respiração e cada postura.
As Mulheres cá de casa dão o exemplo!
Sobem ao tapete, quer faça chuva ou sol, e praticam com alma...
Boas inspirações! Boas práticas!

EN
The Women from our home set an example!
Because they go on the mat, whether rain or shine, and practice with soul. Looking for a connection between body and mind by the conscious use of their breathing. Heat and sweat while perfecting movements and postures, finding within themselves the power of this practice.
Through repetition and the daily construction of a practice for life., the graciousness rises up. Strength, flexibility, determination and persistence are also benefits that they feel and live in every breath and every posture.
The Women from our home set an example!
Go on the mat, whether rain or shine, and practice with soul...
Happy inspirations! Happy practicing!

terça-feira, 26 de julho de 2016

ASHTANGA YOGA WORKSHOP WITH MARK ROBBERDS, FROM 5 to 9th OCTOBER, ASHTANGA CASCAIS, ESTORIL, PORTUGAL






Relembramos que as inscrições estão a decorrer para o Intensivo de Ashtanga Yoga com Mark Robberds, de 5 a 9 de Outubro, aqui no Ashtanga Cascais. Os lugares são limitados e aconselhamos a todos os interessados, a escreverem-nos um email para salvaguardarem as vossas vagas! Se é praticante de Ashtanga Yoga, esta é a oportunidade perfeita para aprofundar a sua prática, com um professor e praticante dedicado e experiente. Mark trabalhará individualmente com cada praticante durante estas 5 manhãs de aulas de Mysore Style, divididas em dois turnos, 6.45 e 8.15. E ainda irá leccionar dois Workshops durante o fim-de-semana, um com maior foco nas transições entre posturas da Primeira Série, ajudando a desmistificar os saltos para a frente e para trás, entre outros pormenores.  E o segundo será inteiramente dedicado aos Backbendings! 

PROGRAMA
5 manhãs de prática de Mysore Style -  a forma tradicional de praticar e ensinar Ashtanga Yoga - onde Mark trabalhará individualmente com cada praticante, aconselhando, corrigindo, ajustando, e conduzindo cada participante para uma vivência segura, estável e interna do Ashtanga Yoga. 
Existem 2 turnos para as turmas de Mysore Style com começo às 6.45, às 8.15 (no acto da inscrição deverão escolher o vosso turno preferido).
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Sabádo, dia 8, às 16h,  "Primary Series: Transitions & Gatekeepers" - Neste Workshop o Mark levará cada praticante a uma viagem pela Primeira Série de Ashtanga Yoga, focando na importância das posturas de pé e nos saltos para a frente e para trás. Mark irá providenciar técnicas e instrumentos que ajudarão a entender as posturas chaves da Primeira Série, assim como desenvolvermos a capacidade de melhor saltarmos para a frente e para a trás, em cada umas das transições.  (duração 2.30h)

Domingo, dia 9, às 11h, "Backbending: Basics and Beyond " - Esta aula será para todos os alunos que pretendem compreender como executar de forma segura movimentos de flexão da coluna. Mark apresentará opções para todos os níveis de praticantes, para explorarem as posturas de Backbending  dentro das séries de Ashtanga Yoga. Esta será uma grande oportunidade para fazerem questões e trabalharem de forma inteligente as várias posturas de Backbending das Séries de Ashtanga Yoga.  (duração 2.30h)


APROVEITEM ESTES 5 DIAS PARA APROFUNDAREM O VOSSO ASHTANGA YOGA COM O RECONHECIDO MARK ROBBERDS! INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES EM ASHTANGACASCAIS@GMAIL.COM




EN
Please note that registration is underway for the Ashtanga Yoga Intensive with Mark Robberds from 5 to 9th October, here in Ashtanga Cascais. Places are limited and we advise all interested to write us an email in order to secure your places! If you are an Ashtanga Yoga practitioners, this is the perfect opportunity to deepen your practice with a dedicated and experienced teacher and practitioner!
Mark will work individually with each practitioner during 5 mornings Mysore Style classes, divided in two shifts, 6:45 and 8:15am. And it will also teach two workshops during the weekend, the first one will focus on transitions between the First Series postures, helping to demystify the jumps forward and back, among other details. And the second will be entirely devoted to Backbendings!

PROGRAM
5 practice morning Mysore Style, from the 5th to 9th, Wednesday to Sunday - the traditional way of practicing and teaching Ashtanga Yoga - where Mark will work individually with each practitioner, advising, correcting, adjusting, and leading each participant to experience a safe, stable and internal Ashtanga Yoga. There are two shifts for the courses of Mysore Style to start at 6:45, at 8:15 (in the registration, you should choose your preferred shift).
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Saturday 8th, at 4pm, "Primary Series: Transitions & amp; Gatekeepers" - In this Workshop Mark will take each practitioner to a trip by the First Ashtanga Yoga Series, focusing on the importance of standing postures and jumps forward and backward. Mark will provide techniques and tools that will help you understand the key positions of the First Series, as well as develop the ability to better jump forward and back, in each one of the transitions. (Duration 2.30h)
Sunday 9th, at 11am, "Backbending: Basics and Beyond" - This class is for all students who wish to understand how to safely do spinal flexion movements. Mark will present options for all levels of practitioners, to explore the Backbending postures within the Ashtanga Yoga series. This will be a great opportunity for you to make questions, and learn how to work intelligently the various postures of Backbending of Ashtanga Yoga Series. (Duration 2.30h)

ENJOY THESE 5 DAYS TO  DEEPEN YOUR ASHTANGA YOGA WITH THE RECOGNIZED MARK ROBBERDS! REGISTRATION AND INFORMATION IN ASHTANGACASCAIS@GMAIL.COM

domingo, 24 de julho de 2016

...LIKE RIDING A BIKE...

Se a vida fosse feita sempre em linha recta, talvez fosse mais fácil. Mas com toda a certeza que, menos intensa! E a intensidade acaba por ajudar, a termos de olhar para dentro de nós e tomarmos decisões sobre como, e para onde, é que conduzimos a bicicleta - a nossa vida!
Somos os  principais responsáveis de cada momento, porque ninguém pode pedalar por nós, o que acaba por ser extremamente duro nas alturas que estamos em pleno caminho acidentado, repleto de descidas perigosas, piso escorregadio, ou de subidas que à partida, parecem impossíveis. Lá teremos de proceder com toda uma calma, e analíse critica e reflectiva, para munirmo-nos de força e saímos das embrulhadas que criámos. Parar a bicicleta por uns instantes, sairmos dela e colocarmos as mãos na cabeça em modo de drama, " OH MEU DEUS, AI A MINHA VIDA", acaba por ser opção para alguns minutos, mas a única forma de sairmos dali, é inteiramente nossa, não vale de nada continuar na produção de películas dramáticas ou em telenovelas onde reproduzimos o papel de coitadinhos, isso só fará com que continuemos ali parados. Até pode ser que tenhamos a sorte, de passar ao nosso lado, algum cavalheiro, ou senhora amistosa que pergunta se precisamos de ajuda e com força extrema  retira-nos dali a bicicleta, mas esta ajuda é  apenas momentânea, porque como todos sabemos, isto de viver tem piada porque somos  nós quem dirige a bicicleta. Há que agradecer a ajuda,  voltar a subir para cima da bicicleta e com noção do que passámos, tomar melhor decisões de como e para onde irmos. Cada vez que passámos por uma dificuldade e conseguimos voltar para cima da bicicleta e pedalarmos, há que trazer as lições connosco, não para estarmos agarrados às vivências do passado, nem usá-las para condicionar as opções do futuro, mas porque há situações que convêm reflectir, porque lá à frente haverá passagens semelhantes, pisos acidentados e trilhos que enganam pela aparência e que depois são verdadeiras armadilhas à nossa felicidade. Bendito o Yoga, para parar a bicicleta, mexer o corpo, a mente e coração, esticar a todos para um lado e para o outro, torcer para acolá, revolver para aqui, e depois da prática, agarrar em nós mesmos, subirmos à bicicleta  com renovada segurança, confiança e amor por nós mesmos, e darmos pedaladas mais sábias para chegarmos ao caminho que pretendemos. Isto da vida é engraçada, é como andar de bicicleta, mas tem mesmo piada porque somos nós que conduzimos, com mais ou menos força, o volante, e empurramos, com mais ou menos rapidez, os pedais. Trazemos as lições connosco para serem "Abre Olhos" mas como alguém me dizia,  "embora lá viver a viagem com alegria!"
Bons passeios! Boas práticas!

EN
If life were always done in a straight line, it might be easier. But surely that less intense! And the intensity ultimately help to look into ourselves and make decisions about how, and where,  to drive the bike - our life! No one can ride for us, makes us to be the primary responsibility of each moment, of each pedal, which turns out to be extremely hard, when we  are in full bumpy road filled with dangerous descents, slippery, or increases which seem impossible to ride. There we have to proceed with all  calm and critical and reflective analysis, to gain  strength and left the wrapped we have created. Stopping the bike for a while, getting out of it and put our hands on our head, in drama mode, "OH MY GOD, MY LIFE" turns out to be option  for a few minutes, because the only way to get out of there, it is entirely ours and  is not worth anything to continue the production of dramatic films, or  soap operas where we reproduce the role of pity person, it would only cause us to continue standing in the same place. It may even be that we have the luck to pass beside us, a gentleman, or friendly lady, who asks if we need help and with extreme force  take the bike from there, but this help is only temporary, because as we all know , the funny thing about life is because we are the ones who drive the bike. We must acknowledge the help, go up onto the bike and with a sense of what we had passed, make better decisions about how and where we go. Every time we passed a trouble and managed to get back onto the bike and pedaling, it is necessary to bring the lessons with us, not to be attached to the experiences of the past, or use them to condition the options for the future, but because there are situations that should be reflected, because there ahead will be similar passages, uneven floors and railings that deceive because of their appearance, and are traps to our happiness. Blessed the Yoga,  where we can stop the bike, move our body, mind and heart, stretching all to one side and the other, turn them there,  twist them here, and after practice, we hold in ourselves, go up to the bike and with a new security, trust and love for ourselves, we rides with a wiser sensation directing the bike to where we want.  This life is funny, it's like riding a bike, but is much nicer, because we are the ones that with more or less force conduct the steering wheel, pushing more or less quickly the pedals. We bring with us the lessons we passed to have open eyes, but as someone told me, "Let´s live the journey with joy!"
Happy rides! Happy practicing!

terça-feira, 19 de julho de 2016

After almost 10 years!#

 Depois de quase 10 anos sem praticar com o meu primeiro professor de Ashtanga Yoga, 2016 foi o ano que finalmente coloquei a mala, o tapete e a prancha de surf  na parte de trás do carro, e fiz-me à estrada rumo ao Alentejo. A viagem foi feita com a alegria de voltar praticar com o Tarik, mas também porque iria rever um outro professor, que é também um amigo, o Matt Corigliano.

Quando chegámos, no primeiro dia, à Herdade do Freixial, eram quase 8h da manhã, os praticantes do primeiro turno estavam já cá fora, com as típicas aparências de um pós-prática, cabelos ainda molhados de suor, e roupas manchadas da intensa transpiração, mas rosto imaculado de uma beleza Ashtangi apenas conseguida por aqueles que sobem ao tapete e o praticam. Lá entrei timidamente na sala, era a Lea que estava a receber quem chegava, e o Tarik a orientar os lugares onde iríamos estender o tapete, cumprimentei ambos com algum nervosismo e abracei forte o Matt. Lá comecei a praticar, há muitos anos que faço apenas Primeira Série no primeiro dia dos Intensivos que participo, e só no segundo dia começo a fazer o que normalmente pratico em casa, quando estou a deitar-me para fazer as posturas de Urdhva Dhanurasana, aparece o Tarik e pergunta-me, "Verinha só vais fazer Primeira Série?" E eu sorri-lhe e pensei, que saudades deste meu professor que me colocou, constantemente, em contacto com aquilo que tinha como os meus limites, limites de tudo, físicos, mentais e acima de tudo as minhas emoções. Lá me levantei e comecei a Segunda Série,  foi um primeiro dia intenso, recebi ajustes do Tarik e igualmente do Matt, explicaram-me pormenores de posturas que ainda não sabia, e despedi-me com um sorriso e um sincero obrigada, fui para casa de coração cheio e já ansiar pelo segundo dia!

Na manhã seguinte acordamos, eu e o Jo, com o corpo meio amassado da intensidade do dia anterior, mas ambos com a mesma vontade de ir praticar. Voltámos a rever algumas pessoas que saíam do primeiro turno e entrámos na sala para os lugares que nos destacaram, voltei a ter ajustes e conselhos do Tarik e do Matt e voltei a sair da sala com o coração cheio de alegria.

No terceiro dia de prática, e depois de muito surf no corpo do dia anterior, fiz-me ao caminho, estava uma manha meia cinzenta, mas já quente, num Alentejo extremamente bonito nesta altura do ano. Quando comecei a praticar senti-me presa, dura, sem qualquer vestígio de flexibilidade, a minha mente passeou uns minutos pela indecisão de fazer apenas Primeira Série, mas este seria o último dia da minha breve estadia, e depois seriam novamente alguns meses a praticar sozinha sem ajuda de um professor, lá respirei fundo, olhei a foto do Guruji que está no centro da sala, junto às janelas, e fiz o que eles me mostraram nos dias anteriores, se estava agradecida pelos primeiros dias, mais fiquei por este último, porque mais uma vez, houve apoio, ajustes, dicas e informações para eu trazer para casa, acima de tudo inspiração para continuar a praticar,  e daqui a uns tempos voltar a fazer a mesma viagem para o Sul, parar na Herdade do Freixial e praticar com Tarik e com a Lea, e para o ano que vem, voltar por mais tempo para o Intensivo anual com o Matt Corigliano. Não vou deixar passarem mais 10 anos para rever estas pessoas, para estudar com elas, surfar, ouvir histórias e dar gargalhadas!
Vocês cá de casa, se vão para aqueles lados, escrevam-lhes e parem por lá e pratiquem com eles!

EN
After nearly 10 years without practicing with my first Ashtanga Yoga teacher,  2016 was the year that i finally put the bag, the mat and the surfboard in the back of the car, and got myself on the road towards the Alentejo. The trip was made with the joy of returning to practice with Tarik, but also because i would review another teacher, who is also a friend, Matt Corigliano.

When we arrived on the first day, in Herdade do Freixial, were almost 8 am, practitioners of the first shift were already outside, with the typical appearance of a post-practice, hair still wet with sweat and stained clothes of heavy sweating but immaculate face of an Ashtangi beauty only achieved by those who step on the mat and practice. There I walked timidly into the room, it was Lea who was receiving those arriving, and Tarik telling the places where we would extend the mat,  greeted both with some nervousness and strong hugged Matt. There I began to practice, for many years I only make First Series on the first day of the Intensive I m participating, and only on the second day i start  to do what i usually do it at home, when I am lying down to do the postures of Urdhva Dhanurasana, Tarik appears and asks me, "Verinha'll you only do First Series?" And I smiled at him and thought, that i missed my teacher that always took me constantly in touch with what i believe were my limits, limits of all physical, mental and above all my emotions. There I got up and started the Second Series, was a first intense day, I received adjustments from Tarik and also Matt, they explained details of positions that did not know, and I said goodbye with a smile and a honest thank you, I went home with a full heart and already looking forward for the second day!

The next morning we woke up, me and Jo, feeling our body of the intensity of the previous day, but both with the same desire to go to practice. We saw again some people coming out of the first round and we entered the room to the places highlighted in, I had again adjustments and advices from Tarik and Matt and left the room with a heart full of joy.

On the third day of practice, and after surfing so much on the day before, I made the way to Herdade, was a gray morning, but still hot, in  extremely beautiful Alentejo at this time of the year. When I started practicing I felt tired, stiff, without any flexibility trace, my mind wandered a few minutes by indecision to only do First Series, but this would be the last day of my brief visit, and then i would be again a few months to practice alone without the help of a teacher, i took a deep breath, looked the picture of Guruji at the center of the room, next to the windows, and did what they showed me in the last days, if i was grateful for the last days, i was even more because once again, there was support, adjustments, tips and information for me to bring home, and above all inspiration to continue to practice, and after some time, come back,  to do the same journey to the South, stopping at Herdade do Freixial  and practice with Tarik and Lea, and the next year, come back for more time for the annual Intensive with Matt Corigliano. I will not let pass another 10 years to review these people to study with them, surfing, listening to  their stories and laugh!
People from home, if you are going to those sides, write them and stop there and practice with them!

sexta-feira, 8 de julho de 2016

ACUTE LAZINESS #

Cá em casa acontece todos os anos! 
Acontece todo o santo Verão! E surge quer nos iniciantes como nos mais experientes, nos menos regulares mas também  aos chamados "Locais cá de casa", aqueles que vêm cá praticar todos os dias da semana. Aos alunos mais novos e aos com mais idade, e tanto aos senhores como às nossas mulheres. A chamada "PREGUICITE AGUDA" ataca em força nesta altura do ano, não sei se é da temperatura, se o calor deixa-os numa lazeira desmedida, ou se são os jantares tardios com os amigos e família que obriga a deitar mais tarde e a tarde erguer, ou as idas à praia ao final do dia que fazem com que a opção de vir fazer o seu Yoga fique para segundo,  terceiro, ou quarto plano, ou se são as férias dos filhos que não permite vindas às aulas com a mesma regularidade que quando estes estão em plena altura escolar, enfim,  as razões devem ser muitas, mas que a "Preguicite" aparece no começo do verão e só desaparece lá para Setembro, com um ansioso regresso ao Yoga.  Por essa altura escuto, de todos os ausentes de Verão, "Ai que saudades tinha!", "Ai a falta que isto me fez!", "Ai já não aguentava mais não praticar!", "Ai que parva fui, em não ter vindo", e muitos mais "Ais" acompanhados de alguma desculpa que foram repetindo para si mesmo, enquanto não apareceriam. E eu rio-me, porque todo o santo ano é isto! 
O engraçado é que os portugueses entram neste estado de "Preguicite Aguda", mas surgem cá por casa outros que não são de todo afectados por isto, e o Shala é frequentado por Espanhóis, Noruegueses, Finlandeses, Alemães, Ingleses e praticantes de outras nacionalidades que organizam as suas férias para visitarem e conhecerem um novo lugar, alguns vêm repetir Portugal pela segunda, terceira, quarta vez, e por aí adiante, e porque será? Boa temperatura, boas praias, boa comida, boa energia?!  
Mas estas pessoas organizam-se para que além das idas às praias, 
do descanso merecido que as férias de verão proporcionam e todas as suas actividades, manterem  o seu Ashtanga Yoga, e  cá aparecem de manhã ou de tarde com uma regularidade que o tempo das suas férias permite. Dentro do Shala desdobro-me a falar inglês e espanhol, arranho uma e outra palavra em alemão, que infelizmente fui esquecendo por falta de uso, e olho para o portão lá de baixo enquanto me questiono, "onde é que andam os meus alunos portugueses?!" Até que no instante seguinte, me lembro que a velha "Preguicite Aguda"  ataca em peso todo o santo ano!

EN
It takes place every single year! 
It happens every holy summer! And arises in the beginners and the more experienced, the less regular but also to so-called "Locals from our home," those who come to practice every day of the week. To younger students and the older in age, and to men and our women. The so-called "Acute Laziness" attacks in force at this time of year, do not know if it's the temperature, the heat makes them an inordinate lazy, or if are late dinners with friends and family that requires bed later and later awake, or if are the trips to the beach at the end of the day, that make the decision to come to their Yoga in a second, or third, or fourth choice, or if is the holidays of their children that does not allow coming to school with the same regularly when they are in full school time, in short, the reasons must be many, but the Laziness appears at the beginning of summer and disappears only in September, with an eager return to Yoga. At that time I hear from them, from the ones that disappeared in the summer, "Oh i missed it!", "Oh the lack i felt!", "Oh i could´t wait anymore to come practice", "Oh, what a fool I was for not coming to practice, "and many more "OH" accompanied by some excuse that they have been repeating to themselves for not to appear in class.  And I laugh, because all the Holy Year is this!
The funny thing is that the Portuguese enter the state of "Acute Laziness", but appear others who are not at all affected by this, and the Shala is full with  Spanish, Norwegians, Finns, Germans, English and people of other nationalities who organize their vacations to visit and get to know a new place, some repeat Portugal for the second, third, fourth time, and so on, and I wonder why? Good temperature, good beaches, good food, good energy ?!
But these people organize themselves so that in addition to visit and spending time at  the beaches,
the deserved rest that summer vacation  provide and all its activities, they keep their Ashtanga Yoga and appear in the morning or afternoon with the regularity that the time of their holiday allows. Within the Shala,  unfold me to speak English and Spanish, scratch one or two words  in German, which  unfortunately i  forgotten for lack of use, and i look at the gate  downstairs while I question, "where are  my Portuguese students?!" Until the next moment,  I remember that every single year the old "Acute Laziness" pounce! 


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Working With Each Student #

Hoje de manhã estava a olhar para as fotos que tirei no Intensivo do Peter Sanson, e reparei que tinha uma excelente amostra do que se pode chamar uma aula de Mysore Style, uma aula que retrata a forma tradicional de praticar Ashtanga Yoga, herança deixada pelo grande Shri K. Pattabhi Jois, e que é  hoje, continuada por Sharath e Saraswati Jois.
Já não é a primeira vez que escrevo sobre esta temática, o que é Mysore Style, o que significa uma aula Guiada, etc, mas hoje denotei que tinha um conjunto de imagens que servem de perfeita descrição visual do que se passa dentro de uma aula de Mysore Style, e  também do trabalho intenso que o professor faz com cada um de nós.

Ali estavam vários praticantes dentro da mesma sala, a coexistirem lado a
lado, a  explorarem as suas  potencialidades e a superarem as suas limitações, por meio de um método de Yoga que utiliza a coordenação de respirações conscientes com um conjunto de movimentos e posturas, que pretendem criar espaço no corpo, alongando-o e fortalecendo-o, na mente, acalmando-a e gerando foco e destreza mental, e na alma, serenando o mundo de opostos e projectando-nos para o momento presente. O trabalho do professor é fundamental porque é individual, pormenorizado e especifico. Embora as técnicas de respiração, os movimentos e as posturas possam ser as mesmas, o  professor trabalha com cada praticante, respeitando as suas particularidades e necessidades.
Conduzindo cada pessoa a uma vivência mais forte das posturas, a uma conexão e integração com o corpo e com os padrões mentais e emocionais.

A foto a foto notava-se nas mudanças nos rostos dos praticantes, num segundo estavam sérios, concentrados, um rosto fechado, com amostras de receio,  para na foto a seguir, esboçarem um sorriso de orelha a orelha, ou de emoldurarem um gargalhada advinda bem de dentro, tamanha alegria por uma liberdade sentida, acrescida por simplesmente terem confiado e relaxado. A  forma de ensinar altera-se de pessoa para pessoa e olhando para cada umas das fotos, observa-se  arte no trabalho deste professor, que com os seus anos de experiência, trouxe a cada um, a vivência rica de apoio físico, mental, emocional e energético, para ajudar-nos a abraçar a nossa prática com respeito e carinho e beneficiarmos desta abordagem para melhor entender o que é o Mysore Style e o que é o Ashtanga Yoga.

EN
This morning I was looking at the pictures I took in the Intensive of Peter Sanson, and I noticed i had a great amount of images that show us what is a  Mysore Style class, a class that is the traditional way of practicing Ashtanga Yoga, legacy left by the great Shri  K. Pattabhi Jois,  and that is continued by Sharath and Saraswati Jois.
It is not the first time I write about this subject, what  is Mysore Style, which means a Led class, etc., but today noticed that i had a set of images that serve as the perfect visual description of what goes on inside a Mysore Style classroom, and also the demanding work of the teacher.

There were many practitioners in the same room,  being  side by side, to explore their potential and to overcome their limitations, through a method of yoga that uses the coordination of conscious breaths with a set of movements and postures, which aim to create space in the body, stretching and strengthening it, in the mind, soothing and generating focus and mental dexterity, and in the soul, calming the world of opposites and projecting us into the present moment. The teacher's job is very important because it is individual, detailed and specific. Even if  breathing techniques, movements and postures can be the same, the teacher works with each practitioner, respecting their particularities and needs. Leading each person to a stronger experience of the postures, a connection and integration with the body and with the mental and emotional patterns.

From photo to photo i  could see the changes in the faces of practitioners in a second they were serious, concentrated, a closed face for fear, and on the next photo they were smiling ear to ear,  or showing a laughter arised from the inside, such was the joy felt by freedom, increased by just having trusted and relaxed. The way of teaching changes from person to person and looking at each one of the photos, we see art in the work of this teacher, who with his years of experience, brought to each one, the rich experience of physical, mental, emotional and energy support, to help us to embrace our practice with respect and care and benefitting from this approach to better understand what is the Mysore Style and what is Ashtanga Yoga.