domingo, 4 de outubro de 2015

#HUMBLE AND KIND


 Aquilo que mais me impressiona num professor de Ashtanga, não é só a capacidade de executarem as posturas e os movimentos, mas é a forma como lidam com os alunos, o respeito que demonstram por cada um, sem qualquer vestígio de arrogância, e ainda pela inspiração que me oferecem pelo que posso observar das suas aulas.

  Sinto-me privilegiada de lidar directamente com quem vem ensinar ao Ashtanga Cascais, não só porque durante aqueles dias tenho um professor em Portugal com quem posso praticar, tirar dúvidas, pedir conselhos, mas também pelo que aprendo com eles fora do Shala, nas conversas em casa e no carro, ou entre as visitas à nossa especial Cascais, Sintra ou Lisboa. E há sempre algo que reparo e que procuro retirar como exemplo a seguir, 
e no Petri foi a sua humildade e bondade.

Nos 4 dias que esteve connosco, mostrou constantemente a essência desta prática,
que é interna. De introspecção.
Criou um ambiente dentro do Shala, de paz, de vivência interna pela observação consciente dos nossos corpos, da nossa respiração e da nossa mente. Salientou que o Ashtanga ultrapassa as barreiras do estético e do físico e encarna vivamente uma prática de meditação.

Petri inspirou pelo seu exemplo dentro e fora da sala. 
Conduziu todos os presentes, para um lugar onde há mais vontade de praticar, de experimentar, de testar, para observar e sentir uma essência que habita em todos nós, aquela energia que pode ser activada e potencializada pelas nossas respirações, pelas nossas posturas, pela limpeza profunda de desintoxicação que a prática oferece, pelo activar da concentração e foco mental, pela abertura de portas dentro de nós mesmos, onde vamos deixando para trás, mascarás, medos e frustrações, onde conseguimos tocar em algo especial que pode ser chamado de divino, de energético, de espiritual ou qualquer outro nome, como fé ou amor por nós mesmos, fé em algo positivo, amor em forma de terapia para o nosso corpo, a nossa cabecinha e coração. 

EN
What most impresses me in a teacher of Ashtanga, is not only the ability to perform the postures and movements, but it is the way they deal with students, the respect shown for each, without any trace of  arrogance and also the inspiration they offer me from what I can observe in their classes.

  I feel privileged to work directly with those who come to teach in the Ashtanga Cascais, not only because during those days I have a teacher in Portugal with whom I can practice, ask questions, ask for advice, but also by what I learn from them out of Shala, in conversations at home and in the car, or between visits to our special Cascais, Sintra or Lisbon. And there is always something to repair and try bring as an example of following,
and from Petri was his humility and kindness.

In the four days that he was with us, he constantly showed the essence of this practice,
that is internal. Of insight.
He created an environment within the Shala, of peace, of inner experience by conscious observation of our bodies, our breath and our mind. He stressed that the Ashtanga goes beyond the barriers of aesthetic and physical and strongly embodies a meditation practice.

Petri inspired by his example in and out of the Shala.
Led all the present, to a place where there is more willingness to practice, to experiment, to test, to see and feel an essence that dwells in all of us, that energy which can be activated and enhanced by our breaths, by our postures, by deep detox cleansing that the practice offers, by enabling the concentration and mental focus, by opening doors within ourselves where we leave behind masks, fears and frustrations, where we touch something special that can be called divine, energy, spiritual or any other name, like faith or love for ourselves, faith in something positive, love in form of therapy for our body, our little heads and heart.

Sem comentários: