domingo, 24 de junho de 2012

Around and around... on the same path.

Pretendemos andar no mesmo trilho, mas na verdade percorremos caminhos diferentes, porque embora tenhamos sensações semelhantes, este é um percurso único, pessoal e muito particular.


São as próprias motivações, aspirações e os nossos veículos de prática - o corpo, a mente e a alma - que diferenciam as experiências de cada praticante. E mesmo que tenhamos um  professor, que transmite técnicas, perspectivas e visões de prática iguais, traçaremos sempre rumos distintos - o corpo de um, não é igual ao do outro, a mente de um, não é semelhante à do outro e a alma de um, não é idêntica à do outro. Somos uma comunidade de gente em processos dissemelhantes, seguimos uma só trajectória, mas desenhamos ambientes nada iguais, com vivências amplamente exclusivas.


Muitas vezes são as "más" opções, que ensinam o verdadeiro troço a seguir. Sempre que optamos por forçar uma postura, puxar pelo corpo sem consideração dos nossos limites, movermo-nos de forma mecânica e ausente, ou respirarmos de forma superficial e inconsciente, etc - orquestramos corpo e mente numa prática que esquece os fundamentos do Yoga, promovendo mais cedo ou mais tarde, a percepção que hoje, que ali, não estivemos, nem de longe, nem de perto, presentes. Que hoje, que ali, não sentimos, nem de longe, nem de perto, conexão, integração e transformação. Precisaremos de reajustar as nossas indicações, de  virar mais à direita, ou à esquerda, de ir em frente, ou até voltar atrás, demarcando uma nova abordagem, porque praticar por praticar, sem ligação interna, não é Yoga.


Há que orientar os nossos "Gps" internos e seguirmos por uma estrada mais certa. Continuaremos a ter experiências diferentes, uns ficarão anos e anos para realinhar o corpo, outros terão de permanecer décadas até acalmarem a mente, e outros demorarão vidas até sentirem que têm uma alma, um coração. Mas, seja porque temos maior necessidade de trabalhar o plano físico, mental e emocional, ou até o energético, seremos obrigados a  agarrar nas três peças constituintes do Ser Humano para delinearmos o mapa que conduz ao lugar onde habita o Yoga. Por isso, sim, às vezes são mesmo as más opções que nos trazem para os lugares certos, é preciso é aprendermos com as nossas próprias escolhas, com os nossos próprios desafios, com as nossas próprias fragilidades e limitações, para irmos evoluindo como praticantes e especialmente, como Gente.


*foto retirada de pesquisa online


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We aim to be on the same path, but the trust is that we move in different ways, because although we have similar feelings, this is unique, personal and very private trail.


It is the motivations, aspirations and vehicles of practice - body, mind and soul - which differentiate the experiences of each practitioner, and, even if we share the same teacher who transmits the same techniques, perspectives and vision of practice, we will draw different conclusions - one body is not the same as another one, one mind is not similar to another, nor is one soul identical to another, we are a community of people going through dissimilar processes, we follow the same line, but  we map out different environments, with exclusive broad experiences. 


Many times, it is the bad choices that teach us the real path to follow. Everytime we opt to force a pose, to push the body with no consideration towards it´s limitations, move in a mechanical and absent way, or breath superficially and unconsciously, etc... - we orchestrate the body and mind to a practice which ignores the foundations of Yoga, furthering, sooner or later, the perception that today, right there, we weren´t near, or far, present. That today, that there, we didn´t feel near or far, the connection, integration and transformation. We will need to reajust our direction, to turn to the right, or the left, go forward, or even come back, defining a new approach, because practice just for practice´s sake, without  an internal connection, is not Yoga.


We should direct our internal Gps and follow a road more certain. We will continue to have different experiences; some of us will spend years and years realigninig the body, others will remain decades to calm the mind, or will take a lifetime until they can feel they have a soul, a heart. But, be it because we have a bigger necessity to work the physical, mental and emotional, or even energetic plan, we will be forced to grab onto the three pieces that constitute the human being, to draw the map that leads us to the place where Yoga lives. So yes, sometimes it is the bad choices which bring us to the right places, it is necessary we learn through our ow choices, our own challenges, our own frailties and limitations, to help us to progress as practitioners, and specially as people. 


* photo taken from online research

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