Isto do Ashtanga Yoga é realmente qualquer coisa!
Começamos a praticar por tantas razões e continuamos pelas mesmas, ou por uma nova panóplia de motivos e de inspirações. Ás vezes são puras ilusões de uma mente repleta de expectativas e ideais nada reais. E ao longo dos anos, com o acumular de experiências em cima do nosso tapete, acabamos por conseguir ir limpando a nossa cabecinha e coração de tanto lixo acumulado de pré-ideias. Prática a prática, ganhamos poder de observação, sentimos a respiração e conectamo-nos ao nosso corpo, esta coisa onde vivemos e que muitas vezes, se não a grande maioria das vezes, maltratamos!
Vivemos separados de nós mesmos, optamos erradamente no que comer, no que sentir, no que pensar, trazemos lixo e lixo em forma de alimentos, de emoções e pensamentos, damos tareias gigantes ao corpo e ao nosso sistema nervoso e mesmo assim, somos arrogantes o suficiente para pensarmos que seremos invencíveis, que teremos saúde, energia e garra para superar as vicissitudes de um quotidiano cada vez mais exigente. Até que tropeçamos em algo sério, damos cambalhotas dentro de nós mesmos, caímos estatelados, surpresos, derrotados, envergonhados. E olhamos para o tapete pelo canto do olho e começamos tudo outra vez, mais lúcidos, mais responsáveis, alguns dirão, mais maduros, pela colheita de vivências que fazem parte do nosso passado e que permitem vivermos num presente mais autêntico. Isto do Ashtanga Yoga tem muito que se diga, e muito que se escreva!
Permite que num dia de Lua Nova como este, em que não praticamos, olharmos para o tapete, não pelo canto do olho mas directamente e sorrir. Olhar para fotos de 2007 e para fotos deste 2015 e notar quão diferente estamos, como tudo tem mudado. Permite que num dia de Lua Nova como este, em que não praticamos, contar os dias para o nosso quase 34º aniversário, fazer contas a esta vida e pensar que o Ashtanga tem realmente qualquer coisa! Nem que seja por criar inspiração para continuar a começar tudo outra vez, para permitir transformar e largar o que não precisamos, arregaçar mangas, e trabalhar para limar arestas a um corpo, mente e alma que se junta a cada nova prática.
EN
This Ashtanga Yoga is really something!
We started practicing for so many reasons and we continue for the same, or with a new range of motives and inspirations. Sometimes they are pure illusions of a mind full of expectations and ideals that are nothing real. And over the years, with the accumulation of experience on top of our mat, we ended up cleaning our head and heart, both accumulated garbage by pre-ideas. Practice by practice, we gain power of observation, we feel the breath and we connect to our body, this thing where we live and that often, if not most cases, we mistreat!
We live separated from ourselves, we chose wrong in eating, what to feel, what to think, we bring trash and garbage in the form of food, emotions and thoughts, we give giants beatings to the body and our nervous system and yet, we are arrogant enough to think that we are invincible, we have health, energy and stamina to overcome the vicissitudes of an increasingly demanding everyday. Until we stumble into something serious, we somersaults within ourselves, we fall sprawled, surprised, defeated, ashamed. And we look to the mat by the corner of our eyes and started all over again, more lucid, more responsible, some will say, more mature, because we collected our past experiences that allow living a more authentic present. This Ashtanga Yoga has much to say and much to write!
Allows in one New Moon day as this, where we do not practice, to look at the mat, not from the corner of our eyes but directly, and smile. We look to 2007 photos and 2015 photos and notice how different we are, how things have changed. Allows in one New Moon day as this, where we do not practice, to count the days for our 34th anniversary, thinking about our life and think that Ashtanga really have something! Even if is for creating inspiration to continue to start all over again, to allow transformation and let go what we do not need, roll up our sleeves and work to smooth out the body, mind and soul edges, to join them in each new practice.
Começamos a praticar por tantas razões e continuamos pelas mesmas, ou por uma nova panóplia de motivos e de inspirações. Ás vezes são puras ilusões de uma mente repleta de expectativas e ideais nada reais. E ao longo dos anos, com o acumular de experiências em cima do nosso tapete, acabamos por conseguir ir limpando a nossa cabecinha e coração de tanto lixo acumulado de pré-ideias. Prática a prática, ganhamos poder de observação, sentimos a respiração e conectamo-nos ao nosso corpo, esta coisa onde vivemos e que muitas vezes, se não a grande maioria das vezes, maltratamos!
Vivemos separados de nós mesmos, optamos erradamente no que comer, no que sentir, no que pensar, trazemos lixo e lixo em forma de alimentos, de emoções e pensamentos, damos tareias gigantes ao corpo e ao nosso sistema nervoso e mesmo assim, somos arrogantes o suficiente para pensarmos que seremos invencíveis, que teremos saúde, energia e garra para superar as vicissitudes de um quotidiano cada vez mais exigente. Até que tropeçamos em algo sério, damos cambalhotas dentro de nós mesmos, caímos estatelados, surpresos, derrotados, envergonhados. E olhamos para o tapete pelo canto do olho e começamos tudo outra vez, mais lúcidos, mais responsáveis, alguns dirão, mais maduros, pela colheita de vivências que fazem parte do nosso passado e que permitem vivermos num presente mais autêntico. Isto do Ashtanga Yoga tem muito que se diga, e muito que se escreva!
Permite que num dia de Lua Nova como este, em que não praticamos, olharmos para o tapete, não pelo canto do olho mas directamente e sorrir. Olhar para fotos de 2007 e para fotos deste 2015 e notar quão diferente estamos, como tudo tem mudado. Permite que num dia de Lua Nova como este, em que não praticamos, contar os dias para o nosso quase 34º aniversário, fazer contas a esta vida e pensar que o Ashtanga tem realmente qualquer coisa! Nem que seja por criar inspiração para continuar a começar tudo outra vez, para permitir transformar e largar o que não precisamos, arregaçar mangas, e trabalhar para limar arestas a um corpo, mente e alma que se junta a cada nova prática.
EN
This Ashtanga Yoga is really something!
We started practicing for so many reasons and we continue for the same, or with a new range of motives and inspirations. Sometimes they are pure illusions of a mind full of expectations and ideals that are nothing real. And over the years, with the accumulation of experience on top of our mat, we ended up cleaning our head and heart, both accumulated garbage by pre-ideas. Practice by practice, we gain power of observation, we feel the breath and we connect to our body, this thing where we live and that often, if not most cases, we mistreat!
We live separated from ourselves, we chose wrong in eating, what to feel, what to think, we bring trash and garbage in the form of food, emotions and thoughts, we give giants beatings to the body and our nervous system and yet, we are arrogant enough to think that we are invincible, we have health, energy and stamina to overcome the vicissitudes of an increasingly demanding everyday. Until we stumble into something serious, we somersaults within ourselves, we fall sprawled, surprised, defeated, ashamed. And we look to the mat by the corner of our eyes and started all over again, more lucid, more responsible, some will say, more mature, because we collected our past experiences that allow living a more authentic present. This Ashtanga Yoga has much to say and much to write!
Allows in one New Moon day as this, where we do not practice, to look at the mat, not from the corner of our eyes but directly, and smile. We look to 2007 photos and 2015 photos and notice how different we are, how things have changed. Allows in one New Moon day as this, where we do not practice, to count the days for our 34th anniversary, thinking about our life and think that Ashtanga really have something! Even if is for creating inspiration to continue to start all over again, to allow transformation and let go what we do not need, roll up our sleeves and work to smooth out the body, mind and soul edges, to join them in each new practice.
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