Ás vezes levamos tempo para aprender o que há muito ouvimos, sentimos e até vivemos. Ás vezes precisamos de ouvir mais vezes, sentir e viver muitas mais vezes, para realmente encaixar o que estava ali tão perto mas tão difícil de entender.
Sim, quando os pássaros são criados em gaiolas com certeza acreditam que voar é doença. Devem olhar para os outros lá fora, de asas estendidas a subir e descerem os céus e considerarem-os como loucos por se aventurarem em algo tão radical como voar.
Porque dentro da gaiola é mais seguro. Ali o espaço é limitado, e em pouco tempo vira familiar, conhecido e reconhecido, onde podemos caminhar até de olhos fechados, nada será inesperado, a caixa da comida está à direita, o bebedouro à esquerda, o poleiro lá em cima, a porta onde entra a mão, à tal e à mesma hora para trazer comida está ali ao lado. Existe todo um suposto conforto e estabilidade, mas também toda uma dependência daquele espaço e de alguém, há sempre alguém que toma conta, alguém que cuida, ali o pássaro não tem livre-arbítrio, vive para o bem e para o mau sob a alçada daquela mão.
Sim, voar deve ser considerado uma doença, para quem está dentro das grades. Para quem vive dentro de um espaço limitado, voar é o puro desvio da normalidade! Mas há um mundo lá fora para explorar, um mundo para ver de perto, um mundo para ser vivido não pelo o que imaginamos, nem pelos limites das grades de uma gaiola, que na grande maioria das vezes foram construídas por nós mesmos, solidificadas e reforçadas ano após ano, à custa dos nossos hábitos, padrões, pensamentos, escolhas e decisões.
Cabe a cada um, abrir a porta da gaiola, sem ajuda da tal mão, olhar pela janela e dar um salto para o inesperado. A pior das hipóteses é que as asas de tão domesticadas não consigam mexer-se com coordenação para voar e que ocorra algum percalço. Mas talvez a essência da arte de voar esteja em cada um, e no momento que saltamos, hajam surpresas que trazem a mais bonito sorriso, o sorriso da liberdade e superação de nós mesmos.
Bons voos!
Boas práticas!
*foto retirada de pesquisa online
*******SOMETIMES we need time to learn what we already heard, felt and lived. Sometimes we need to hear it more times and to feel and live it many more, to really get what was there so close but so hard to understand.
Yes, when the birds are raised in cages certainly they believe that flying is disease. For sure they must look at the others out there, spreading their wings to rise up and down the heavens and consider them as crazy for venturing into something as radical as fly.
Because inside the cage is safer. The space there is limited, easily becomes familiar, known and recognized as we can walk with the eyes closed, nothing is unexpected, the food box is on the right, the water on the left, the perch is up there, the door where it enters the hand, at the exact same time to bring food is also there. There is a whole supposed comfort and stability, but also a whole dependency from that space and from someone, there is always someone to take care, someone who cares, there the bird has no free will, living for the good and bad within the scope of that hand.
Yes, flying must be considered a disease for those who live inside the bars. Flying is pure deviation from normally, for those who live within a limited space! But there is a world out there to explore, a world to see up close, a world to be lived not by what we imagine, or by the limits of cage bars, which in most cases were built by ourselves, solidified and reinforced year after year at the expense of our habits, patterns, thoughts, choices and decisions.
It is each of us, that have to open the cage door, without help of that hand, look out of the window and take a leap into the unexpected. The worst that can happen, is that the wings so domesticated by the years, can not move with coordination to fly, and that some difficulty happen. But perhaps the essence of flying is in each one, and when you jump, it happen surprises that bring the most beautiful smile, the smile of freedom and overcoming ourselves.
Happy flights!
Happy practicing!
*photo from online research
Sim, quando os pássaros são criados em gaiolas com certeza acreditam que voar é doença. Devem olhar para os outros lá fora, de asas estendidas a subir e descerem os céus e considerarem-os como loucos por se aventurarem em algo tão radical como voar.
Porque dentro da gaiola é mais seguro. Ali o espaço é limitado, e em pouco tempo vira familiar, conhecido e reconhecido, onde podemos caminhar até de olhos fechados, nada será inesperado, a caixa da comida está à direita, o bebedouro à esquerda, o poleiro lá em cima, a porta onde entra a mão, à tal e à mesma hora para trazer comida está ali ao lado. Existe todo um suposto conforto e estabilidade, mas também toda uma dependência daquele espaço e de alguém, há sempre alguém que toma conta, alguém que cuida, ali o pássaro não tem livre-arbítrio, vive para o bem e para o mau sob a alçada daquela mão.
Sim, voar deve ser considerado uma doença, para quem está dentro das grades. Para quem vive dentro de um espaço limitado, voar é o puro desvio da normalidade! Mas há um mundo lá fora para explorar, um mundo para ver de perto, um mundo para ser vivido não pelo o que imaginamos, nem pelos limites das grades de uma gaiola, que na grande maioria das vezes foram construídas por nós mesmos, solidificadas e reforçadas ano após ano, à custa dos nossos hábitos, padrões, pensamentos, escolhas e decisões.
Cabe a cada um, abrir a porta da gaiola, sem ajuda da tal mão, olhar pela janela e dar um salto para o inesperado. A pior das hipóteses é que as asas de tão domesticadas não consigam mexer-se com coordenação para voar e que ocorra algum percalço. Mas talvez a essência da arte de voar esteja em cada um, e no momento que saltamos, hajam surpresas que trazem a mais bonito sorriso, o sorriso da liberdade e superação de nós mesmos.
Bons voos!
Boas práticas!
*foto retirada de pesquisa online
*******SOMETIMES we need time to learn what we already heard, felt and lived. Sometimes we need to hear it more times and to feel and live it many more, to really get what was there so close but so hard to understand.
Yes, when the birds are raised in cages certainly they believe that flying is disease. For sure they must look at the others out there, spreading their wings to rise up and down the heavens and consider them as crazy for venturing into something as radical as fly.
Because inside the cage is safer. The space there is limited, easily becomes familiar, known and recognized as we can walk with the eyes closed, nothing is unexpected, the food box is on the right, the water on the left, the perch is up there, the door where it enters the hand, at the exact same time to bring food is also there. There is a whole supposed comfort and stability, but also a whole dependency from that space and from someone, there is always someone to take care, someone who cares, there the bird has no free will, living for the good and bad within the scope of that hand.
Yes, flying must be considered a disease for those who live inside the bars. Flying is pure deviation from normally, for those who live within a limited space! But there is a world out there to explore, a world to see up close, a world to be lived not by what we imagine, or by the limits of cage bars, which in most cases were built by ourselves, solidified and reinforced year after year at the expense of our habits, patterns, thoughts, choices and decisions.
It is each of us, that have to open the cage door, without help of that hand, look out of the window and take a leap into the unexpected. The worst that can happen, is that the wings so domesticated by the years, can not move with coordination to fly, and that some difficulty happen. But perhaps the essence of flying is in each one, and when you jump, it happen surprises that bring the most beautiful smile, the smile of freedom and overcoming ourselves.
Happy flights!
Happy practicing!
*photo from online research